segunda-feira, 23 de maio de 2011

FLORESTA DA TIJUCA

A Floresta da Tijuca localiza-se no município do Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Integrante do Parque Nacional da Tijuca (3.972 hectares),[1] é a terceira maior área verde urbana do mundo[carece de fontes?], atrás apenas do Parque Estadual da Pedra Branca (12.500 hectares)[2][3] e do Parque da Cantareira (7.900 hectares).[4]
Trata-se de vegetação secundária, uma vez que é fruto de um reflorestamento promovido à época do Segundo Reinado, quando se tornou patente que o desmatamento, causado pelas fazendas de café, estava prejudicando o abastecimento de água potável da então capital do Império.
A missão foi confiada ao major da polícia militar Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos em 1861. Foram plantadas 100 mil mudas em 13 anos, principalmente espécies nativas da Mata Atlântica.
O substituto do Major Archer, o Barão d'Escragnolle, empreendeu um trabalho de paisagismo, transformando a floresta em um belo parque para uso público, com áreas de lazer, fontes e lagos.
Ao longo do tempo, as administrações apresentaram políticas de manejo da flora diferentes, algumas com ênfase à flora nativa, outras, dirigindo maior importância ao aspecto paisagístico, a começar pela introdução de plantas exóticas.
Exemplo dessa difícil convivência é a jaqueira. Aqui introduzida, demonstrou excelente adaptação, convertendo-se atualmente em um problema, uma vez que, pelo seu porte avantajado e o de seus frutos (dos quais sessenta por cento das sementes vingam), é tida quase como uma praga.
A Floresta da Tijuca é uma importante área de lazer com trilhas e espaços privilegiados para prática de esportes, ciclismo, corrida e montanhismo. Dispôe de praças com brinquedos para crianças, espaços reservados para churrascos, confraternizações familiares e comunitárias e restaurantes.
É um local adequado à educação ambiental de crianças e adultos, possibilitando a integração harmoniosa entre o homem e a natureza. A administração do Parque oferece passeios com guia aos sábados e domingos e, mediante agendamento, para escolas e grupos durante a semana. Diferentes empresas especializadas em turismo de aventura e ambiental também realizam passeios pela floresta. Na área cultural, abriga o Museu do Açude.
Suas inúmeras trilhas são mais ou menos demarcadas e sinalizadas. Algumas permitem passeios sem guia; em outras, este é recomendável. Entretanto, não existem restrições, pois o policiamento atua apenas em caráter informativo.
As trilhas são classificadas por diversos níveis de dificuldade, e permitem o contato com a natureza tanto para crianças e idosos, quanto para aventureiros. O Centro de Visitantes da Floresta comercializa mapas e guias a preço de custo. A obediência às regras do parque é imprescindível para a conservação das matas. Turistas podem informar-se a respeito no Centro de Visitantes.

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